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É muito semelhante ao das mulheres – ele se inicia com o toque. Mas, enquanto a mulher faz o auto toque, nos pets o tutor é o primeiro quem deve ter esse cuidado como prevenção. Caso perceba alguma alteração, o tutor deve, o quanto antes, levar o pet ao médico veterinário da +Pet para o diagnóstico correto.
A visita regular ao médico veterinário e a realização de exames para check up completo também são importantes para a detecção precoce do câncer de mama e demais doenças nos pets. Planos de saúde médico veterinários são, atualmente, uma importante ferramenta para manter os exames de saúde de prevenção a doenças em pets.
A vermelhidão e o inchaço das mamas já são sinais de alerta. No toque, deve ser observado se há alguma alteração na mama ou se o pet tem sensibilidade à palpação.
Tamanho, formato, caroços ou nódulos, líquido ou secreção saindo de bicos, com ou sem mau cheiro e, principalmente, se o pet sente dor ou incômodo ao ter a mama tocada.
“Não importa o tamanho do nódulo, ou se ele aumenta ou diminui. O nódulo com o tamanho de um grão de arroz ou o tamanho de uma laranja já é um alerta para o tutor levar seu pet ao médico veterinário.”
Kamilla Póvoa, oncologista da +Pet
Cadelas e gatas que produzem leite mesmo sem ter tido o filhote – como ocorre em caso de gravidez psicológica – também têm mais risco de desenvolver câncer de mama por causa do estímulo hormonal por não serem castradas. Cada vez que a mama é estimulada em cada cio, aumentam os riscos para a doença.
O câncer de mama em cães e gatos pode afetar apenas um lado das mamas ou ambos. O mais comum, porém, é a neoplasia alcançar com mais frequência as últimas mamas, chamadas de mamas abdominais caudais.
Os sinais clínicos para a doença mais avançada, em processo de metástase, ou seja, quando não é só a mama atingida, incluem falta de apetite, prostração, resistência a exercícios físicos, dificuldade de respirar, vômitos, mudança de cor nas mucosas etc.
Constatado o nódulo, o médico veterinário oncológico vai avaliar qual deve ser o segundo passo: o encaminhamento para exames de imagem e a punção, feita para a análise citológica, ou seja, das células do nódulo, ou se o paciente deve ser encaminhado diretamente para a cirurgia.
A +Pet dispõe, no mesmo lugar, todos os procedimentos necessários para o tratamento oncológico de pets: exames clínicos, como a punção, e de imagem, como a ultrassonografia abdominal, o exames de imagem e a punção de tórax e a tomografia computadorizada. São os chamados exames de rastreamento para detectar se o câncer atingiu mais algum órgão do pet. Todos os procedimentos são feitos dentro do Hospital +Pet e contam com cobertura do Plano de Saúde +Pet.
A castração é a principal forma de prevenção do câncer de mama em cadelas e gatas. Diferentemente da mulher, a gestação em pets não protege contra o câncer de mama.
O momento ideal para a castração de cada pet é uma decisão que deve ser tomada pelo tutor com a orientação do médico veterinário, que vai explicar os prós e os contras de cada idade para a castração.
“No caso do câncer de mama, se a castração for feita antes do primeiro cio, há uma redução de 99,5% nas chances de o pet desenvolver o câncer de mama. Mas é importante ponderar as outras doenças, porque a castração nesta fase pode prejudicar o desenvolvimento desta fêmea em outros aspectos.”
Kamilla Póvoa, oncologista da +Pet
A castração da fêmea ainda muito jovem pode provocar, por exemplo, a chamada vulva infantil, e o pet estará mais predisposto a problemas de saúde como cistite, vaginite, incontinência urinária, infecções do trato urinário e assaduras. Cadelas de grande porte podem ainda ter o desenvolvimento ósseo afetado e até sofrer mais com outros tipos de tumores.
Independentemente da idade do pet, o tutor deve se informar com o médico veterinário sobre os benefícios da castração e o melhor momento para este procedimento.
A cirurgia do câncer de mama em pets é cutânea, ou seja, não avança para dentro do corpo do pet. A indicação mais comum é a retirada total de todo lado onde o nódulo foi encontrado, ou seja, toda cadeia mamária com as cinco maminhas, a chamada mastectomia unilateral total.
Se os dois lados estiverem com a doença, as duas cadeias devem ser removidas em intervalos de 30 dias entre elas.
Para as gatas, a remoção é sempre total, porque em 80% dos casos o tumor é maligno, podendo ser realizada a mastectomia bilateral total ou unilateral total em dois momentos cirúrgicos.
Hoje, para mulheres, a medicina consegue indicar em alguns casos a remoção apenas de um quadrante da mama afetada, mas em cadelas e gatas essa não é uma conduta mais indicada. Os sinais clínicos para a doença mais avançada, em processo de metástase, ou seja, quando não é só a mama atingida, incluem falta de apetite, prostração, resistência a exercícios físicos, dificuldade de respirar, vômitos, mudança de cor nas mucosas etc.
“Existe a mastectomia parcial para as cadelas. Porém, em se tratando de tumor, indico a mastectomia total. Vamos lembrar que temos 5 mamas de cada lado. A parcial seriam 3 mamas. Então, a diferença de deixar 2 mamas ou remover todas é muito pouca. E o benefício de fazer a mastectomia total é muito maior. Mas, claro, cada caso é um caso e precisa ser analisado individualmente.”
Kamilla Póvoa, oncologista da +Pet
No Hospital +Pet o tutor conta com a sala de Internação Humanizada, um espaço com conforto e acesso à internet onde ele pode ficar com seu pet durante todo seu período no hospital.
A +Pet segue rigorosos protocolos para o bem-estar do pet em tratamento, portanto tanto durante a internação quanto para ter alta do hospital, o pet recebe medicamentos avançados, para mantê-lo confortável e sem dor. Os pontos são retirados em cerca de 15 dias.
“O paciente vai receber alta quando estiver bem. Pode existir um incômodo, porque estamos falando de uma cirurgia de remoção de mamas, mas ele fica na internação sem dor e vai pra casa sem dor. Ele não pode sair do hospital pior do que quando estava com doença.”
Kamilla Póvoa, oncologista da +Pet
Em casa, é importante seguir as orientações do médico veterinário sobre repouso e medicação.
O vômito e a diarreia são os principais efeitos colaterais que os pets sentem com a quimioterapia.
Mas, em comparação com os humanos, de uma forma geral, os pets sofrem menos durante o tratamento com quimioterapia. Talvez pelo fato de o impacto emocional ou psicológico ser praticamente inexistente, eles se recuperam mais rapidamente dos efeitos mais inoportunos do medicamento.
Pode haver queda do pelo, mas ela é pequena em comparação com o que ocorre com as mulheres. Quando ocorre alteração de pelagem, é mais comum o pelo do pet ficar um pouco mais encaracolado durante o tratamento, ou mesmo mudar de cor.
“Após todo o tratamento, o pet pode voltar a sua vida normal e, após 2 anos de acompanhamento, se a doença não retornar, ele já está de alta oncológica.”
Kamilla Póvoa, oncologista da +Pet
O tumor maligno é muito agressivo em pets, com evolução rápida, principalmente se não detectado precocemente. Há também tumores benignos que, se não tratados, podem se transformar em malignos, reduzindo a expectativa de vida do pet.
Por isso, a prevenção à doença e a procura de tratamento com o oncologista o quanto antes é tão importante. No Hospital +Pet o tutor tem à disposição, além do especialista, todos os exames e procedimentos necessários para o tratamento do seu pet.
Consenso para o Diagnóstico, Prognóstico e Tratamento dos Tumores Mamários Caninos – 2013, publicado na Revista Brasileira de Patologia Veterinária
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Uma resposta
O hospital é ótimo, muito completo e a equipe é maravilhosa. Tem tudo o que meu pet precisa lá! Fazer o plano foi a melhor decisão que eu tomei.